Saiu Na Mídia – 17/09 a 24/09

Desafios no pagamento do IPVA 2024: impacto nas finanças

De acordo com um levantamento recente da Serasa, em parceria com a fintech Zapay, 42,2% dos brasileiros ainda não realizaram o pagamento do IPVA referente ao ano de 2024. Entre os motoristas que já quitaram o imposto, mais da metade (53,2%) optaram pelo parcelamento para facilitar o desembolso.

Esses dados levantam questões importantes sobre o impacto financeiro do IPVA no orçamento familiar dos brasileiros. A inadimplência pode estar relacionada ao peso significativo desse imposto nas despesas anuais das famílias, especialmente em um cenário econômico desafiador.

Por que o IPVA pesa tanto no orçamento?

Um dos fatores que exemplifica o impacto do IPVA é observar o custo relativo do imposto em relação ao salário mínimo. Em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a alíquota do IPVA é de 4%, o imposto sobre um veículo avaliado em R$ 27.545 corresponde a 78% do salário mínimo de R$ 1.412.

Para onde vai o dinheiro do IPVA?

O IPVA é um imposto estadual, sendo que metade do valor arrecadado é destinado ao município onde o veículo está registrado e a outra metade ao governo do estado. Esses recursos são utilizados para melhorar setores essenciais como saúde, segurança e educação, beneficiando a qualidade de vida da população.

Arrecadação do IPVA: panorama atual

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a arrecadação do IPVA está em alta. Em 2023, foram recolhidos R$ 81,02 bilhões, um aumento de 23,6% em relação ao ano anterior. Esse crescimento reflete o aumento dos preços dos veículos, que elevam o valor do imposto pago pelos proprietários.

Disparidade na arrecadação estadual

Existe uma grande diferença na arrecadação do IPVA entre os estados brasileiros. São Paulo lidera com uma arrecadação de R$ 28,3 bilhões, enquanto Roraima registrou a menor arrecadação, com apenas R$ 121.734 em 2023. Essa disparidade reflete as diferenças econômicas e o número de veículos nas diversas regiões do país.

Principais motivos para o aumento na arrecadação

O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, aponta que o aumento dos preços dos veículos é o principal fator que levou ao crescimento na arrecadação do IPVA. Com valores de mercado mais altos, o imposto proporcionalmente aumenta, gerando mais receita para os estados e municípios.

  • Metade da arrecadação do IPVA é destinada às cidades onde os veículos estão registrados.
  • O imposto é essencial para o financiamento de serviços públicos essenciais, como saúde e educação.
  • A variação dos preços dos carros impacta diretamente o valor do IPVA, contribuindo para o aumento na arrecadação.

Em suma, a crescente arrecadação do IPVA e a alta taxa de inadimplência são sinais de um cenário complexo, onde o imposto representa uma pesada carga financeira para muitos brasileiros. A administração eficaz destes recursos é crucial para assegurar que seus benefícios retornem de forma concreta à sociedade.

Fonte: Desafios no pagamento do IPVA 2024: impacto nas finanças – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

Fecomércio AM alerta sobre os impactos da Reforma Tributária para as empresas do Simples Nacional

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio AM) manifesta preocupação com os potenciais efeitos da Reforma Tributária nas empresas optantes pelo Simples Nacional, que são as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). De acordo com estudo divulgado, nesta semana, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), as mudanças na estrutura tributária podem elevar a carga fiscal para muitas dessas empresas.

O presidente da Fecomércio AM, Aderson Frota, destaca que o setor de serviços é o mais representativo no Simples Nacional, abrangendo 62% das empresas, o que corresponde a 11 milhões de negócios em todo o país. E, segundo o estudo, 40% dessas empresas têm até dois anos de existência e 27% entre três e cinco anos.

“Esses novos empreendimentos podem não suportar o impacto das mudanças tributárias propostas, correndo o risco de fechar as portas”, ressaltou o presidente.

O estudo conclui que as empresas do Simples Nacional podem perder competitividade em relação às empresas do Lucro Real, devido à implantação de um novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que cria créditos fiscais que estas últimas poderão utilizar. Essa situação pode resultar em ajustes de preços e diminuição das margens de lucro para as empresas do Simples Nacional.

Fonte: Fecomércio AM alerta sobre os impactos da Reforma Tributária para as empresas do Simples Nacional | Banzeiro News

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Sobre o IBPT

Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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